Arroz e risotos

Jambalaya – culinária creole

A  jambalaya é uma espécie de paella típica do sul dos Estados Unidos, mais precisamente de Nova Orleans, na Louisiana. Na versão creole, leva tomates, também chamada de Red Jambalaya. Pode ser feita sem tomates, conhecida como brown jambalaya. É um prato bem apimentado.

Jambalaya:

300 g de frango em cubos (coxas, sobrecoxas e peito)
1 linguiça calabresa picante em cubos (usei chouriço)
400 g de camarões médios
300 g de arroz  (cateto ou parboilizado – usei cateto misto)
2 pimentões (verde e vermelho)
1 cebola picada
4 dentes de alho
4 tomates maduros picados com pele
2 pedaços de salsão picados
2 pimentas cayennas picadas
4 colheres (sopa) de azeite
1/2 xícara (chá) de vinho branco
Salsinha e cebolinha a gosto
1 colher (sopa) de tempero crioulo
Água fervente ou caldo de camarão*²
Sal a gosto

*¹Tempero Crioulo:

4 colheres (chá) de páprica doce
1 1/2 colheres (chá) de pimenta cayenna (ou dedo-de-moça)
2 colheres (chá) de pimenta-do-reino
3 colheres (chá) de alho moído
3 colheres (chá) de sal
2 colheres (chá) de orégano
2 colheres (chá) de tomilho
Óleo (quanto baste)

*²Caldo de camarão:

Aqueça um fio de óleo numa panela, doure 1/3 de cebola grande picada. Junte as carcaças de camarões e 1 folha de louro. Deixe mudar de cor, acrescente 1.250 ml de água. Deixe ferver em fogo baixo por 20 minutos. Peneire e reserve.

Preparo
Tempero crioulo:

Combine todos os ingredientes em uma tigela, misture um pouco de óleo para unir e guarde na geladeira em pote hermético. É muito bom para temperar frango.

Jambalaya:

Tempere o camarão e o frango com azeite de oliva, pimenta-do-reino a gosto e pouco sal.
Aqueça 2 colheres (sopa) de azeite (não muito forte) e doure o frango. Quando estiver levemente corado, acrescente a linguiça e doure. Adicione a cebola, o alho e refogue. A seguir, o arroz, mexa bem e vá colocando pimentão, tomate, salsão, pimenta e deixe refogar bem. Adicione o vinho e mexa até evaporar. Ponha a água fervente (ou caldo de camarão, de preferência), o tempero crioulo e deixe cozinhar (prove o sal e corrija, se necessário), mexendo de vez em quando.
Numa frigideira, aquela o restante do azeite e refogue o alho, adicione os camarões rapidamente, para não ficarem rijos (3 ou 4 minutos). Quando o arroz estiver cozido, misture os camarões , salsa e cebolinha.
Obs.: O arroz cateto demora mais para cozinhar do que o parboilizado.
A receita aprendi num curso de culinária americana, ministrado pelo Chef Felipe Mulato, da Bella Banoffi.

Arroz cateto misto (integral + vermelho)

Íris da Louisiana

Foto daqui.

A Iris giganticaerulea é uma planta nativa dos pântanos da Louisiana, também conhecida como íris azul gigante.

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13 Comentários

  • Josy

    Gina bom dia! Que prato bonito e atrativo. Adoro refeições assim apimentadas, com muitos condimentos, e procuro não exagerar na hora, por que meu estomago infelizmente reclama, mas sou super fã de pimentas. A mistura do cateto com o vermelho, deu todo o charme. A Iris linda, adoro essa cor. Bjos um excelente domingo amiga

  • Marly

    Oi, Gina, saudades minha amiga!

    Acredita que fiz aquele bolo pensando em você? Pois é, me lembrei do seu comentário sobre o excesso de açúcar nas receitas antigas, rsrs.
    Adoro jambalaya, que acho mesmo parecido com a paella! O seu ficou com aspecto muito apetitoso, que delícia!
    Outro prato que aprecio, da cozinha creole é o grits, que é como uma polenta branca, que à semelhança da que conhecemos, pode ser cremoso ou firme, rsrs.

    Um beijo, boa noite e bom domingo!

  • Sandra Bylaardt

    Gina:
    também aprendi a fazer este prato em uma aula de gastronomia sobre pratos típicos da América do Norte. O meu professor foi o chef Renato Freire, aqui da Confeitaria Colombono Rio de Janeiro. Simplesmente eu adorei este prato mas nunca mais fiz. Você me deu água na boca só de lembrar desta aula, hehe.. Vou me animar agora, com certeza!
    Estarei passando por sua cidade no fim de semana que vem, pois vou com uma excursão que terminará na cidade de Gramado. Voaremos até aí no dia 30 e assistiremos o coral das crianças. No outro dia tem o passeio do trem até Paraguá. O único tempinho que terei livre será uma tarde ao qual irei visitar meus tios que aí moram e que não os vejo já faz… muitos e muitos anos mesmo! Mas posso te ligar e falar com vc pessoalmente, se estiveres por aí.
    Por favor me mande o seu telefone que tentarei entrar em contato. Infelizmente minha passagem é rápida, mas com certeza não faltará outras oportunidades pois agora todo fim de ano (ou começo) dou um jeito de ir para esta terra maravilhosa – o Sul!
    Bjinhus,
    Sandra Bylaardt

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