Pudim de tapioca
Divagações,  Doces,  Música e culinária

Tertúlias na cozinha e pudim de tapioca

Panelas de pressão

Ainda em clima de festas, quando estive viajando para o aniversário da minha mãe, pude partilhar dos preparativos para a comemoração dos 80 anos. Veja como andou movimentada a cozinha…
Mal terminávamos um almoço, já estávamos, a mãe, a tia e eu às voltas com as panelas. Praticamente, “moramos” na cozinha esses dias…rs! Fiz a cartola com ovomaltine, atendendo ao pedido do sobrinho, que viu minha publicação no facebook e ficou curioso para experimentar. Aprovação geral por lá também.
Bom, almoço terminado, lá íamos nós elaborar o lanche e o jantar. Uma descasca, outra pica, outra tempera e as panelas de pressão vão produzindo o resultado. Enquanto isso, o doce de abóbora exalava o perfume de cravo e canela…
Para o aniversário, um dos doces foi o pudim de tapioca.

Bolo simples

Bolinho simples para o café da tarde. Aliás, dois, um de baunilha, o outro de fubá (meu preferido), com semente de erva doce. Huuuuummm!
O barulho na cozinha não termina tão cedo. É a panela de pressão chiando, a batedeira ligada e nós, embaladas pelas canções do passado. Francisco Petrônio cantava “tu és divina e graciosa, estátua majestosa…”
No Dia Internacional da Mulher estávamos na cozinha, por necessidade, mas também por prazer. Minha mãe, apesar dos 80 anos, sempre ativa. Minha tia, que foi cuidada desde o nascimento por minha mãe, fazendo praticamente todos os doces. Seja por experiência, quando a proporção dos pratos vai se definindo na hora, ou seguindo receitas, até para evitar erros e esquecimentos, é bom demais servir os quitutes à família. Ao redor da mesa, coloca-se a conversa em dia.

Pudim de tapioca:

500 ml de leite fervente
3/4 xícara (chá) de tapioca granulada
1 lata de leite condensado
200 ml de leite de coco
4 ovos
1 colher (sopa) de manteiga
1 pacote pequeno de coco ralado seco (50 g)

Para a calda:

1 1/2 xícara (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de água

Preparo:

Misture o leite fervente à tapioca e deixe hidratar por meia hora. Bata no liquidificador com o leite condensado, o leite de coco, as gemas e a manteiga. Verta numa tigela.
Bata as claras e incorpore à tigela, juntamente com o coco ralado, misturando com leveza.
Prepare a calda, deixando o açúcar queimar, adicionando a água e deixar até dissolver por completo. Deixe amornar e coloque o pudim sobre ela. Leve ao forno em banho-maria por aproximadamente 45  minutos ou faça o teste do palito.

Florzinha vermelha
Essa mimosa flor vermelha, cujo nome não consegui localizar, há em abundância na casa da minha mãe, inclusive em outras cores. Desconfio que seja da família Nyctaginaceae.

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18 Comentários

  • Lílian Castelli Figueiredo

    cozinha e afetividade são de fato uma combinação perfeita! as comidas têm historias e trazem consigo lembranças afetivas… q delícia ver seus posts! amo seu blog! bjs e parabéns.
    (via facebook)

    • Gina

      Lílian, ganhei meu dia! Obrigada pelo comentário carinhoso.Um blog não é só um caderno de receitas, né? A história do prato é parte integrante da memória sensorial. Bjs e bom dia pra você e pro fofinho do Rafael.
      (via facebook)

  • Lúcia Soares

    Lendo seu blog, Gina, fico tentada a me aventurar pela cozinha. Sei cozinhar, cozinho bem, segundo quem come, mas não gosto de ir pra cozinha, não todos os dias. Mas se vou, vou com força e fé, faço tudo muito bem.
    Atualmente acompanho minha irmã, que se formou nessa área e tem sido meu incentivo para realmente me apaixonar pela cozinha, coisa que ainda não consegui, mas persigo. Principalmente porque vejo a importância de uma alimentação saudável (isso sempre soube e proporcionei à minha família a vida toda), a cada dia mais necessária, justamente porque os apelos para o industrializado “gritam” nas prateleiras do supermercado. Adoro pudins, não me privo deles, que também são saudáveis. desde que sem exageros.
    A cada dia mais esperançosa para enfrentar a cozinha diariamente.
    Beijo.

    • Gina

      Lúcia,
      Não faço comida diariamente, mas quando vou pra cozinha é com gosto, como você. O estado de espírito faz toda a diferença.
      Os excessos, os alimentos pouco saudáveis devem ser banidos e, ao longo desses 6 anos blogando, mudei vários hábitos, acompanhando essa tendência, que só nos traz benefícios.
      Bjs.

  • Paula Mello

    Gina, sabe o que eu gosto no seu blog? Das palavras… Tertúlia é lindo demais! Nossa língua, tão rica, tão diversa em cada lugar, tão desconhecida. Que bom que ainda tem gente culta nesse mundo… Delícia de post, como dizem os gaúchos, querência do coração!

    beijo e que venham muitas, muitas tertúlias!

    • Gina

      Ai, que delícia de comentário! Tertúlia é uma palavra que aprendi com as amigas portuguesas.
      Gostei do querência do coração. Essa expressão não conhecia.
      Blog sem tertúlia é caderno de receita apenas, concorda?
      Bjs.

  • Josy

    Gina seu texto mais as fotos, me fizeram relembrar dos tempos em que mamãe reunia, nossas tias, primas e faziamos a maior festa na cozinha, uma fazia doce, outra salgado, manhãs e tardes gostosas, aromáticas, e alegres. Tão bom esses tempos que infelizmente para mim não voltam mais, mas que agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de tê-los vivido. Adorei os pratos. Linda e mimosa essa flor. Beijinhos, ótima semana

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