Pão húngaro (kifli)
Pães,  Queijos

Pão húngaro (kifli)

Tão fácil chegar em qualquer padaria e pedir pão “francês” quentinho e crocante (para o meu gosto)! Uma tradição, de fato, e mais difícil de ser reproduzido em casa…
Mas o ritual dos pães, passando pela massa que cresce, recheá-los, modelá-los, pincelá-los, senti-los assando, exalando o aroma característico, retirá-los do forno, abrir um sorriso… Ah, isso é muito especial!
Essa receita veio da amiga Odete, que mora na Califórnia. Trata-se de um pão húngaro kifli, muito popular, consumido como o nosso pão “francês”, no dia a dia.

Pão húngaro kifli

Massa
500 g de farinha de trigo
100 ml de leite
1 colher (chá) de açúcar
3 1/2 colheres (chá) de fermento biológico seco
1/3 xícara (chá) de água
2 ovos grandes
5 colheres (sopa) de óleo
2 colheres (sopa) de manteiga derretida
1 colher (chá) de sal

Recheio:
150 g de presunto picado (usei cracóvia)
150 g de queijo (usei muçarela)

Pincelar:
1 ovo
1 colher (chá) de água

CracóviaCracóvia*

Preparo:

Na batedeira com gancho para massas, coloque a farinha, faça uma cova, ponha o leite, o açúcar e fermento. Comece a bater em velocidade baixa, vá acrescentando água, ovos batidos, óleo e manteiga. Por último, o sal. Aumente a velocidade e bata por 10 minutos. Cubra e deixe crescer até dobrar.
Pique o recheio em pedaços pequenos, divida em 24 porções o queijo e o presunto.
Numa superfície enfarinhada, divida a massa em duas partes. Forme bolas, abra em círculo de 30 cm e corte em 12 triângulos. Coloque uma porção de queijo e de presunto na parte mais larga e role para formar os pãezinhos em meia lua. Repita com a outra massa. Use assadeira untada e enfarinhada. Deixe crescer até dobrar. Pincele ovo batido com água. Leve ao forno preaquecido a 190° aproximadamente 15-20 minutos. Olhe na parte inferior, para ver se está assado. Reaqueça ao servir.

Kifli significa “crescente” em húngaro, daí o formato de meia lua. Pode ser pincelado e polvilhado com semente de cominho ou gergelim.

*A cracóvia é um salame típico de Prudentópolis (PR), a maior comunidade ucraniana do Brasil. É produzido artesanalmente pelos descendentes de ucranianos desde a década de 1960. É bem mais grosso que o salame tradicional.

Eschscholzia californica (papoula californiana)Foto: Larissa Banister

A Eschscholzia californica é natural dos Estados Unidos e do México. É a flor símbolo do estado da Califórnia, também conhecida como papoula californiana e taça-de-ouro. Odete, essa é para você! Muito obrigada pela receita!

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20 Comentários

  • Josy

    Gina querida andei afastada por causa da coluna, mas estou voltando aos pouquinhos. Adorei esses pãezinhos, que lindos ficaram, e você tem razão quando se refere ao ritual dos pães, concordo plenamente, mais pelo fato de sair um pão caseirinho e quentinho, não tem preço. Vou levar a receita. Gostei muito. Achei lindo esse salame cracóvia, é de carne suína?
    Deve ser delicioso. Lindíssima a papoula californiana, a cor é linda e intensa. Beijocas

    • Gina

      A cracóvia é de carne suína sim, diferente de salame ou mortadela. Está entre um e outro no diâmetro, mas com sabor peculiar.
      A foto da flor dessa vez veio lá da Inglaterra. Linda mesmo!
      Bjs.

  • Larissa Banister

    Gina, fico tão feliz de vc ter gostado da minha flor, saiba que usei todo meu talento fotográfico e quase fiz acrobacia pra pegar essa luz kkkkkkkkkkkkkk Obrigada! Beijos =*

    • Gina

      Valeu a pena o “esforço”. Sei bem como é a luz dessa cidade, vi seu comentário outro dia.
      Bom saber que temos mais uma afinidade em comum. Quem sabe suas flores ainda apareçam outras vezes por aqui?
      Bjs.

  • Odete

    Gina, desculpe-me pelo atraso. Estava viajando e embora com acesso a internet, quase nao tive tempo para checar FB.
    Puxa, seus kiflis ficaram lindos… bem nao estou surpresa com isso, pois voce eh cozinheira de ‘mao cheia’, e seus posts sao de uma delicadeza impar. Que bom que voce gostou da receita.
    Muito, muito obrigada pelo dedicatoria da linda papoula californiana, fiquei feliz e emocianada… que gesto lindo amiga! bjs

  • Vivian Coco

    Gina, que delícia de pãozinho! É tão gostoso fazer um pão caseiro, não é? O cheiro dele assando então, perfuma a casa toda!
    Beijos e ótima semana!

  • Mariana Teixeira

    Pão maravilhoso Gina, obrigada por partilhar pois vou levar mais essa receitinha (depois mostro como me saiu) mas aposto que não ficará tão lindo como o seu

    beijos querida!

  • Executiva de Panela

    Não há comparação de sabor entre um pão caseiro e pão comprado fora, mesmo sendo o delicioso pão francês. Seu pão húngaro está com uma cor linda e fofinho. Parabéns! Beijos, Paula

    • Gina

      É um dos meus prazeres na cozinha, sem dúvida! O mais interessante é que os ingredientes podem ser os mesmos, mas é incrível o que a alquimia é capaz de fazer, conforme a proporção, a cocção, o formato. Assim, conseguimos produzir uma infinidade de pães. Tenho apostila e livros de pães, mas me encanto com os pães que vejo através dos amigos blogueiros também.
      Esse kifli parece um croissant no formato, mas não leva massa folhada.
      Bom final de semana, Tê!

  • Maria Izabel Viégas

    Gina querida,

    Encantada estou aqui no seu Blogue. E é um prazer imenso conhecer você.
    Amei sua visita .
    Descobri que eu já conhecia esta rosa( você rs) pois a sigo no FB.
    Vim para agradecer também a gentileza de ler meu comentário lá no Quintal da Paula. Eu e ela somos amigas há muitos anos. E ele foi uma fofa ao nos unir numa prosa, que na verdade, caminha para o mesmo foco: Não ao Plágio e à falta de caráter de pessoas.
    mas, amiga, se na vida, elas existem. Imagina , esse povo escondido – se fartam.
    Eu já tive post inteiro copiados. as quando vi quem era a dona do blogue, deixei para lá. Não merecia minha atenção, pois o blogue dela era vazio.
    Já participei de muitas blogagens da amiga amada Glorinha Leão. Tínhamos um grupo bem harmonioso na Blogosfera.
    E este tema do Plágio, do Panelaço foi super pertinente.
    Existe, infelizmente pessoas que nos tiram do sério pela postura anti – ética que têm por aqui na internet.
    Mas existem muitos amigos gentis, inteligentes e bons profissionais, que minimizam os efeitos nocivos dos “pequenos”.
    Concordo com suas colocações e agradeço por me ouvir.
    Só, amiga, não me tente com este pão divino!
    Maridex meu está com diabetes e eu, a acompanhar ao lado numa reeducação alimentar! rs Pois o amor exige isso: não adianta só um fazer. O outro fica olhando e babando. Graças a tal, emagrecemos os dois!
    Já linkei teu blog ao meu, que é novinho e pequenino, mas assim eu lhe acompanho.
    Beijos no seu coração!
    Grata, sempre!

    • Gina

      Oi, Maria Izabel!
      Bom ver você por aqui! Acho que já andamos participando da mesma coletiva da Glorinha. Estive lá na dos “sentimentos” e “colorindo a vida”, sempre mantendo o foco na culinária/gastronomia.
      Esse assunto espinhoso do plágio é recorrente nos blogs, infelizmente.
      Quanto à questão do diabetes, tenho algumas receitas em que uso adoçante culinário. Ultimamente, tenho recebido pedidos de receitas para atender às pessoas que têm restrições alimentares. Já tenho um marcador “celíacos” e “sem lactose”. Vou criar o “light/diet” também.
      Já adicionei seu blog ao meu leitor de feeds.
      Obrigada pela visita e vamos compartilhando as coisas boas da vida!
      Bom final de semana!

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