Doces

Docinho dos anos 1960/1970

Docinho dos anos 1960/1970.

Esse post foi feito com carinho para a Fabíola, do blog Brie com Goiabada, que nos convida a participar de uma Blogagem Coletiva. Cada um conta sobre as refeições da infância ou sobre um alimento da época. Na verdade, já publiquei inúmeros posts sobre as refeições em família ou sobre o Natal em família, que sugiro que vocês leiam AQUI, porque foram muitas lembranças boas! 🙂
Hoje quero recordar um docinho que minha mãe fazia muito, já que foi confeiteira e doceira por muitos anos. Quis resgatar um em especial, porque tinha um jeitinho talvez muito próprio de minha mãe executar.
Ela fazia essas cenourinhas e colocava um galhinho de “bambuzinho japonês”* no lugar da rama. Ainda hoje fui comprar abóbora para fazer o doce. Sim, é isso mesmo que você leu. Ela modelava a cenourinha com doce de abóbora!
Como o “vintage” está na moda, vai que alguém queira dar uma festa dos anos 60/70 e faça também… Só dei um “up” nos docinhos, colocando-os nessas panelinhas que ganhei da Rachel.
Fazer o doce não tem mistério algum. A receita já foi publicada AQUI. Deixei apurar bem para poder modelar a cenourinha.

Veja outros doces que eram muito comuns nessas décadas:
Cajuzinho
Doce de mamão verde

*Esse era o “bambuzinho” que  a mãe usava nas cenourinhas e, curiosamente, essa foto eu fiz numa casa que ela morou. Na verdade, essa planta se chama melindre ou aspargo samambaia (Asparagus setaceus), natural da África do Sul. Era muito comum usá-lo em doces e até na decoração de bolos. Hoje em dia, vemos os salões de festas decorados com essa delicada trepadeira.

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30 Comentários

  • Sandra

    Que graça e deve ser delicioso! Deu nostalgia das minhas festinhas infantis.
    Amiga, no dia 13 lançarei um sorteio no Projetando Pessoas, aguardo sua visita e participação!
    bjks Sandra

    • Cil Flores

      Olá, tenho curiosidade de saber como fazer os docinhos dos anos 50 e 60. Doces em calda como: batata doce, abóbora, laranja, figos etc. Confeitaria: Papo de anjo, leite, pudins etc. Confeitaria: Papo de anjo, olho de sogra, bolos .O cravo dava um cheirinho especial. O merengue era delicioso, sem cheiro de ovos. Tudo era natural e fogão à lenha.
      Eu era criança, uns cinco anos e ainda sinto esses bons momentos. Tem como conseguir um livro, que ensine tudo isso?
      Grato

  • Márcia

    Adorei ver esta receita aqui no blog. Eu fiz uma reforma em casa e encontrei várias coisas antigas de família, inclusive os livros de receitas – estou ansiosa para testar tudo! Até pouco tempo atrás eu não sabia como alguém poderia viver sem leite condensado na cozinha rs rs rs…
    Grande beijo!

  • Lina

    Olá, Gina! Que lindas as cenourinhas e com a folhinha do aspargo, ficaram muito mimosas! Eu tenho uma planta destas na entrada do meu apartamento, gosto muito, acho muito delicada. Embora aqui em Portugal esta planta, assim como os crisantemos estejam ligados aos enfeites dos cemitérios(que aqui fazem muito com flores naturais), eu gosto dela pela sua elegância e leveza.
    Mas esta blogagem coletiva é muito bonita, também tenho muitas recordações de infância, sobretudo de minha avó que adorava cozinhar!
    Adorei vir aqui, já estava com saudades…a vida é uma correria!
    Beijinho

    • Gina

      Lina, que surpresa boa ver você por aqui! Em todo lugar é igual, temos fases de mais tempo, outras de correria. fica difícil visitar todo mundo como fazíamos antes, não é mesmo?
      Não sabia que a planta tinha essa associação por aí.
      Recordar é “reviver”…
      Bjs.

  • Marly

    Oi, Gina,

    Que lindas, as cenourinhas! E participar dessa blogagem deve ter despertado tantas
    memórias, não é verdade? Por coincidência eu venho ponderando sobre plantar ou não
    o aspargo samambaia num muro aqui de casa, rsrs.

    Beijo e boa noite.

    • Gina

      Esse aspargo, por ser trapadeira, é meio invasor, né? Acho ele tão delicadinho… Vi umas fotos de casamento decorado com ele, que coisa linda!
      Mulher já se emociona à toa, imagine lembrando de tudo isso?
      Bjs.

  • Rachel Azevedo

    Ah… Gina, quando vi as panelinhas quase chorei, como ficaram lindas com o docinho de abóbora.
    Minha mãe também gostava muito de fazer docinhos, praticamente em nossos aniversários era ela quem os fazia….me lembro bem do olho de sogra e das pinguinhas, ah….não posso esquecer dos brigadeiros…rs.
    Fiz meu post meio que correndo, ando de baixo astral e muito emotiva esses dias e quando fico assim não consigo escrever, depois de enrolar um pouco acabei falando dos filhos que sempre é mais fácil, né?!
    Um beijão amiga!

    • Gina

      Eu amei essas panelinhas! As outras ainda não estreei.
      Olho de sogra, cajuzinho, docinhos de abóbora, de mamão, de coco branco, coco queimado eram mais comuns… Os brigadeiros vieram mais tarde.
      Melhoras, querida!
      Já li seu post e deixei um recadinho lá.
      Bjs.

  • Josy

    Bela participação Gina, hoje também falei de uma receita que mamãe fazia muito. Estou adorando essa blogagem, cheia de emoções, recordações de tempos que não imaginávamos como éramos felizes! Esse seu docinho me fez lembrar as festas de aniversário quando eu tinha meus 15 anos, ia as festas de aniversarios de 15 anos das amigas e as mesas eram enfeitadas com esse bambuzinho, com cheirinho de Natal. Nas mesas, além de docinhos assim parecidos com os de sua mãe, e além dos cajuzinhos e olhos de sogra, lembra do repolho onde eram espetados palitos de salsicha com picles? rsrsrs Lembra dos baleiros recheados de balas de coco com aqueles papéis super coloridos? Ai que saudade Gina, nós podemos nos considerar hoje, que fomos felizes afinal, pois tantas garotas na nossa idade não tiveram isso. Fui muito feliz Gina, e isso não tem preço, por que é algo só nosso e que ninguem pode nos tirar né? Nossa falei muito rsrs. Adorei os docinhos, lindos mesmo! Bjocas uma linda semana

  • Adriana

    Gina, que lindo! Não conhecia essa cenourinha, mas achei o máximo, principalmente com o detalhe do bambuzinho 🙂 Ficaram lindas nas panelinhas, acho que hoje em dia esse docinho faria muito sucesso . Já está fazendo sucesso comigo, rs. Um beijo!

  • Fabiola Passeto

    Gina, que bacana a sua história e quantas lembranças trouxe. Acabei de ler o comentário da Lourdes. Puxa vida, eu ainda não conhecia esta forma de modelar esses docinhos. Que original. Ah, fui ver a sua torta de cebola! Obrigada pela sua participação.
    Beijos mil
    Fabiola

  • Maria de Lourdes

    Me lembro que no casamento dos filhos minha vó arrumava a mesa do banquete com essa planta. Ela volteava toda a lateral da tolha em lindos arabescos presos com flores. Eram mesas muito cumpridas forradas com toalhas brancas que desciam quase até o chão nas laterais. Para montar essa mesa eles usavam todas as mesas da casa e também folhas de portas e tábuas, ou o que tinha no momento e formavam uma mesa enorme que cabia todos os convidados sentados. A lembrança é tão nítida na minha cabeça que lembro até da quantidade de frangos e leitões preparados em um dos casamentos.
    Vixe! Viajei na sua lembrança rsrs.

    Bjs

    • Gina

      Nossa, Lourdes, fiquei feliz por saber que o aspargo samambaia também fez parte do seu passado de forma tão contundente. Nunca esqueci dessa planta por causa da minha mãe e, passadas décadas, ela foi morar em outro Estado e também tinha essa plantinha no quintal. A associação é imediata e falei com ela que ainda faria esse docinho novamente!! Essa foi a oportunidade que faltava.
      Fiquei imaginando a mesa do banquete!
      Bjs.

  • sadhia

    que maravilha Regina querida ..eu amei …este doce é maravilhoso ja comi muito mas hoje já nã vemos muito né mesmo ..amei relembrar da infancia
    parabens linda postagem recheada de emoções amei
    bjus

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